A
educação há muito tempo deixou de ser pensada como um espaço em que somente se aprende
pela transmissão formal e unilateral do professor para o aluno. Na verdade, o
pensamento anterior era um equívoco paradigmático, pois nem mesmo os modelos de
enclausuramento restringiam o espaço humano de inter-relações. Além do mais, as
mudanças tecnológicas lançaram por terra toda premissa baseada no afastamento
do indivíduo às relações com seu ambiente vivencial, ou seja, as NTICs – novas
tecnologias da informação e comunicações – permitiram tanto aos educadores
quanto os alunos a possibilidade de criar não só seu espaço mais influir no mundo
de forma direta, pois na rede mundial de computadores as informações têm
importância significativa e fazem parte de uma construção ampliada a enésima.
O
advento das NTICs não significa melhoria ou mudança na forma em que as escolas
ensinam seus alunos. É uma ferramenta que amplia a reflexão sobre a importância
da colocação de método em contraposição aos já existentes, testando sua
eficácia e adaptabilidade ao contexto escolar. Já foi visto em textos
anteriores, pesquisadores que contestam a inserção do computador como
instrumento educacional, entretanto, deve-se pensar o mesmo quanto a
aplicabilidade no contexto escolar. É preciso refletir para que não se caia
novamente no conto do vigário em que o Governo Federal impôs de maneira
autocrática a LDB 9394/96 em que impretou aos profissionais em educação que
recebessem alunos com deficiências múltiplas às escolas sem a devida
preparação. Esse curso é de extrema importância para ajudar a reduzir as
mazelas já criadas com a frustração de muitos profissionais que desacreditam na
educação, por desrespeito que a própria lei causa. As escolas estão cheias de
computadores que na prática ainda não serviram para nada, quer dizer, serve,
para dizer que tem.
No
vídeo, novas tecnologias, novos modos de ensinar, novos modos de aprender
disponível no youtube, mostra que a internet apesar de ser nova, conseguiu em
pouco tempo interligar o mundo em um único lugar físico – o computador. No
Brasil dados do IBOPE contabilizam 64 milhões de usuário, quantidade maior que
muitos habitantes de países inteiros. A importância desse dado demonstra a
responsabilidade das escolas em formar cidadãos sensíveis e reflexivos para o
melhor uso das TICs. É possível perceber que nas redes sociais as produções
postadas na maioria das vezes são reprodução de imagens e textos de empresas de
especializadas e pouco se ver um conteúdo criativo que fale da vida ou de
produções acadêmicas, políticas e profissionais.
Outro
dado empírico é que os professores também utilizam inadequadamente a
informação, tanto no nível escolar quanto no da internet. Os paradigmas
lingüísticos e metodológicos permanecem inalterados em grande parte em razão da
descrença e paralisação diante das mudanças. É preferível viver as coisas do
jeito que estão ao adaptar-se às mudanças. Alguns até falam em retorno da
palmatória e castigos físicos como instrumento de controle. Essa postura denota
a falta de estrutura psicológica em aceitar o novo e a dificuldade de refletir
que as crianças atualmente recebem estímulos diversos e em quantidades muito
superiores às do passado e o professor deve estar preparado para aprender e
ensinar e aprender novamente. Essa dialética é fundamental para que se possa
entender cada vez mais a linguagem do aluno para poder incidir especificamente
no fenômeno observado.
Nessa
perspectiva de interação homem-máquina-aprendizagem-homem há muito por
descobrir e decodificar. Existem profissionais que estudam a incidência das
informações veiculadas na rede para aprimorar as propagandas e reduzir os
ruídos na comunicação. Por que não tentar conhecer como os alunos vêem esse
mundo e tentar interagir para conhecer mais sobre o assunto e melhorar a
comunicação entre eles? Esse é um paradigma que precisa ser derrubado para que
se estabeleça uma relação horizontal com alunos. Entender como se processa as
NTICs é um avanço significativo na qualidade das relações e na potencialização
do processo de ensino-aprendizagem.
ESPERO QUE OS PARCEIROS ARGUMENTEM PARA MELHORAR E AMPLIAR A DISCUSSÃO. ESSE FOI UM TEXO ENVIADO PARA O CURSO MÍDIAS EM EDUCAÇÃO, APESAR DE FAZER UMA RÁPIDA DESCRIÇÃO DO TEMA FICOU CLARA A IDÉIA PRINCIPAL. ENVIESEI PARA O FOCO DAS REDES SOCIAIS, JÁ QUE POSTAREI TAMBÉM LÁ, CONTUDO ESTAJAM A VONTADE PARA CRITICAR.
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