quarta-feira, 11 de abril de 2012

INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO


A educação há muito tempo deixou de ser pensada como um espaço em que somente se aprende pela transmissão formal e unilateral do professor para o aluno. Na verdade, o pensamento anterior era um equívoco paradigmático, pois nem mesmo os modelos de enclausuramento restringiam o espaço humano de inter-relações. Além do mais, as mudanças tecnológicas lançaram por terra toda premissa baseada no afastamento do indivíduo às relações com seu ambiente vivencial, ou seja, as NTICs – novas tecnologias da informação e comunicações – permitiram tanto aos educadores quanto os alunos a possibilidade de criar não só seu espaço mais influir no mundo de forma direta, pois na rede mundial de computadores as informações têm importância significativa e fazem parte de uma construção ampliada a enésima.
O advento das NTICs não significa melhoria ou mudança na forma em que as escolas ensinam seus alunos. É uma ferramenta que amplia a reflexão sobre a importância da colocação de método em contraposição aos já existentes, testando sua eficácia e adaptabilidade ao contexto escolar. Já foi visto em textos anteriores, pesquisadores que contestam a inserção do computador como instrumento educacional, entretanto, deve-se pensar o mesmo quanto a aplicabilidade no contexto escolar. É preciso refletir para que não se caia novamente no conto do vigário em que o Governo Federal impôs de maneira autocrática a LDB 9394/96 em que impretou aos profissionais em educação que recebessem alunos com deficiências múltiplas às escolas sem a devida preparação. Esse curso é de extrema importância para ajudar a reduzir as mazelas já criadas com a frustração de muitos profissionais que desacreditam na educação, por desrespeito que a própria lei causa. As escolas estão cheias de computadores que na prática ainda não serviram para nada, quer dizer, serve, para dizer que tem.
No vídeo, novas tecnologias, novos modos de ensinar, novos modos de aprender disponível no youtube, mostra que a internet apesar de ser nova, conseguiu em pouco tempo interligar o mundo em um único lugar físico – o computador. No Brasil dados do IBOPE contabilizam 64 milhões de usuário, quantidade maior que muitos habitantes de países inteiros. A importância desse dado demonstra a responsabilidade das escolas em formar cidadãos sensíveis e reflexivos para o melhor uso das TICs. É possível perceber que nas redes sociais as produções postadas na maioria das vezes são reprodução de imagens e textos de empresas de especializadas e pouco se ver um conteúdo criativo que fale da vida ou de produções acadêmicas, políticas e profissionais.
Outro dado empírico é que os professores também utilizam inadequadamente a informação, tanto no nível escolar quanto no da internet. Os paradigmas lingüísticos e metodológicos permanecem inalterados em grande parte em razão da descrença e paralisação diante das mudanças. É preferível viver as coisas do jeito que estão ao adaptar-se às mudanças. Alguns até falam em retorno da palmatória e castigos físicos como instrumento de controle. Essa postura denota a falta de estrutura psicológica em aceitar o novo e a dificuldade de refletir que as crianças atualmente recebem estímulos diversos e em quantidades muito superiores às do passado e o professor deve estar preparado para aprender e ensinar e aprender novamente. Essa dialética é fundamental para que se possa entender cada vez mais a linguagem do aluno para poder incidir especificamente no fenômeno observado.
Nessa perspectiva de interação homem-máquina-aprendizagem-homem há muito por descobrir e decodificar. Existem profissionais que estudam a incidência das informações veiculadas na rede para aprimorar as propagandas e reduzir os ruídos na comunicação. Por que não tentar conhecer como os alunos vêem esse mundo e tentar interagir para conhecer mais sobre o assunto e melhorar a comunicação entre eles? Esse é um paradigma que precisa ser derrubado para que se estabeleça uma relação horizontal com alunos. Entender como se processa as NTICs é um avanço significativo na qualidade das relações e na potencialização do processo de ensino-aprendizagem.

ESPERO QUE OS PARCEIROS ARGUMENTEM PARA MELHORAR E AMPLIAR A DISCUSSÃO. ESSE FOI UM TEXO ENVIADO PARA O CURSO MÍDIAS EM EDUCAÇÃO, APESAR DE FAZER UMA RÁPIDA DESCRIÇÃO DO TEMA FICOU CLARA A IDÉIA PRINCIPAL. ENVIESEI PARA O FOCO DAS REDES SOCIAIS, JÁ QUE POSTAREI TAMBÉM LÁ, CONTUDO ESTAJAM A VONTADE PARA CRITICAR.

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